Os 7 técnicos mais promissores do futebol brasileiro em 2025 – XFXSPORTS Favoritos
O futebol brasileiro vive uma nova era. A discussão sobre quem joga bem passou a dividir espaço com quem pensa o jogo. Se antes os grandes nomes eram apenas os craques dentro das quatro linhas, agora os melhores técnicos brasileiros estão conquistando protagonismo com ideias modernas, uso de dados e uma abordagem tática cada vez mais sofisticada. A figura do “professor” boleiro, focado apenas na motivação, dá lugar ao gestor de grupo, ao estrategista e ao analista de desempenho.
Em 2025, alguns nomes vêm chamando atenção, não apenas pelos resultados, mas pela forma de trabalhar, pela filosofia tática e pela capacidade de inspirar atletas a atingirem seu máximo potencial. São treinadores promissores que representam a vanguarda de uma transformação profunda no esporte mais amado do país.
Neste guia completo, apresentamos uma análise aprofundada sobre os 7 técnicos mais promissores do futebol brasileiro em 2025, com base em resultados, estilo de jogo, potencial de crescimento e impacto no cenário nacional. Prepare-se para conhecer os comandantes do futebol brasileiro que estão moldando o futuro dos gramados.
Critérios de escolha
Antes de mergulhar na lista, é fundamental entender os critérios que nortearam nossa seleção. A escolha destes técnicos em ascensão não foi aleatória. Ela se baseia em um conjunto de fatores que, combinados, indicam um futuro brilhante à beira do campo.:
- Perfil em ascensão – Foco em treinadores que ainda demonstram uma clara curva de evolução em suas carreiras, com potencial para assumir desafios ainda maiores
- Inovação tática – Valorização do uso de metodologias modernas, análise de dados, conceitos de jogo estratégicos e adaptações táticas inteligentes. Buscamos por um estilo de jogo que se destaque.
- Impacto atual – Técnicos que, em 2025, já apresentam resultados expressivos, reconhecimento da crítica ou um trabalho consistente que gera impacto visível em suas equipes.
- Potencial futuro – Nomes com perfil para comandar grandes clubes do Brasil, potências internacionais ou até mesmo futuras seleções brasileiras.
1) Filipe Luís – Flamengo

O ex-lateral da Seleção Brasileira e ídolo do Flamengo transformou rapidamente sua privilegiada visão de campo em uma leitura tática apurada como treinador. Desde que assumiu como técnico efetivo do clube em setembro de 2024, Filipe Luís vem mostrando um trabalho sólido, com ênfase no jogo de posição e em uma pressão pós-perda coordenada, conceitos que absorveu durante sua vitoriosa carreira na Europa. Seu grande mérito é trazer a mentalidade europeia, especialmente a disciplina tática vivida no Atlético de Madrid de Diego Simeone, mas adaptada à cultura e ao talento do jogador brasileiro.
Com um aproveitamento superior a 72% em mais de 60 jogos, seu time joga com uma identidade clara, dominando os adversários através da posse de bola e de uma organização defensiva exemplar. O elenco entende sua linguagem, e a torcida, antes desconfiada, hoje vê um time que joga com propósito. Se mantiver essa curva de aprendizado, Filipe Luís pode se consolidar não apenas como o nome mais promissor da elite nacional, mas como um futuro candidato à Seleção.
2) Fernando Diniz – Vasco da Gama
Fernando Diniz segue como um dos nomes mais polarizadores e influentes do futebol brasileiro. Em maio de 2025, ele assumiu o comando do Vasco da Gama, um desafio que testa a resiliência de sua filosofia após passagens marcantes por Fluminense e pela Seleção Brasileira interina. Seu estilo, apelidado de “dinizismo”, baseado em saídas curtas, posse de bola em setores de criação e uma movimentação constante dos jogadores, continua a dividir opiniões, mas é inegável o quanto influenciou uma geração de novos treinadores.
No Vasco, Diniz tenta encontrar o equilíbrio entre sua filosofia de jogo apoiado e a necessidade de um elenco que exige resultados imediatos para fugir das crises. Os primeiros meses mostram um time com mais repertório, mas que ainda sofre com a irregularidade defensiva. Caso consiga aliar seu inegável poder de melhorar tecnicamente os jogadores com um desempenho vitorioso e consistente, Diniz poderá finalmente alcançar o reconhecimento unânime que seu trabalho inovador persegue há anos.
3) Roger Machado – sem clube (ex-Internacional)
Roger Machado terminou sua mais recente passagem pelo Internacional em setembro de 2025, após um ciclo que, apesar de não ter conquistado títulos de expressão, reforçou seu status de técnico estudioso, articulado e refinado. Com uma filosofia de controle de jogo, compactação entre as linhas e saídas de bola apoiadas, Roger combina a experiência de quem já comandou grandes clubes com uma constante busca por atualização.
Sua capacidade de montar equipes organizadas e com uma identidade tática clara é seu grande trunfo. Mesmo livre no mercado, ele é visto como nome certo para assumir novamente um grande projeto em breve. Especula-se que seu retorno tende a marcar uma fase mais madura de sua carreira, onde buscará unir o bom futebol que suas equipes costumam apresentar com a frieza necessária para conquistar títulos. Roger representa a classe de jovens treinadores brasileiros que prezam pelo bom jogo.
4) Rafael Lacerda – Atlético Goianiense
Com 41 anos e uma visão moderna de futebol, Rafael Lacerda representa a força da nova geração de técnicos que surge fora do eixo Rio-SP. Desde que assumiu o comando do Atlético Goianiense em julho de 2025, ele tem demonstrado uma notável consistência e uma grande capacidade de adaptação tática, mesmo trabalhando com elencos mais limitados financeiramente.
Seu diferencial está na habilidade de organizar sistemas defensivos sólidos sem abrir mão de um jogo vertical e agressivo quando tem a posse da bola. Suas equipes são conhecidas pela intensidade e pela disciplina tática. Lacerda é um exemplo de treinador que trilha o caminho de baixo para cima, construindo respeito com trabalho e resultados, não apenas com fama. Seu nome já começa a ser ventilado em clubes de maior investimento, e 2025 tende a ser o ano de sua afirmação em nível nacional.
5) Vitor Bill (Motta Nunes) – Nacional de Uberaba

Aos 24 anos, Vitor Bill é o técnico mais jovem do futebol brasileiro e um verdadeiro fenômeno da nova geração. Em 2025, ele assumiu o Nacional de Uberaba, após um trabalho surpreendente no Patrocinense, e segue como uma aposta ousada de clubes do interior de Minas Gerais. Ele representa uma safra de profissionais que pensa o futebol como uma ciência: estuda tática, psicologia esportiva, gestão de grupo e análise de dados de forma integrada.
Sua metodologia de treino é baseada em tecnologia e conceitos europeus. Apesar da pouca idade, ele conquista o respeito dos atletas pela sua competência e clareza de ideias. Vitor Bill vem ganhando visibilidade nacional e, se continuar nesse ritmo de desenvolvimento, pode ser o primeiro treinador da “geração analytics” a romper a barreira do preconceito e chegar a um clube de grande expressão no Brasil.
6) Allan Barcellos – São Paulo (Sub-20)
Fechando a lista, um nome que representa o futuro imediato do futebol brasileiro: Allan Barcellos, técnico campeão da Copinha 2025 com o São Paulo Sub-20. Com apenas 35 anos, ele lidera um trabalho pautado na intensidade, na pressão pós-perda e na valorização de jovens talentos, alinhado com as mais modernas escolas de futebol europeias.
Seu projeto de jogo se aproxima do que se vê em grandes centros, com pressão alta, compactação e o uso de laterais como construtores de jogadas. Em 2025, Allan comandou 139 jogos pelo São Paulo, com 88 vitórias, 30 empates e 21 derrotas, alcançando sua oitava final em onze competições disputadas. Treinadores formadores como Allan são cada vez mais valorizados no cenário atual. Ele já é observado de perto por clubes da Série B e pela própria diretoria profissional do São Paulo como uma opção natural para futuras oportunidades. Barcellos é um nome para se acompanhar de perto, pois representa a união entre formação e performance.
7) Umberto Louzer – Sem time
Fechando a lista, Umberto Louzer, de 43 anos, é um técnico que vem construindo uma carreira sólida através de trabalhos consistentes em clubes de diferentes níveis. Com passagens por Coritiba, Chapecoense, Cuiabá e outros clubes, Louzer se destaca pela versatilidade tática e pela capacidade de extrair o máximo de elencos limitados.
Seu estilo pragmático, focado em solidez defensiva e eficiência ofensiva, tem gerado bons resultados e chamado a atenção de clubes maiores. Louzer representa a classe de técnicos que não dependem de grandes nomes para fazer um bom trabalho, mas sim de organização, disciplina e uma leitura inteligente do jogo. Com experiência acumulada e uma mentalidade vencedora, ele é um dos nomes que pode dar o salto para a elite do futebol brasileiro nos próximos anos.
Considerações Finais
O Brasil atravessa um período de profunda transição: sai o futebol da “motivação” e da “boleiragem” e entra o futebol da análise, da estratégia e da ciência. A geração de técnicos que se forma agora tem acesso a um volume de dados sem precedentes, formação acadêmica e uma mentalidade mais aberta ao erro e ao aprendizado contínuo.
Entre Filipe Luís, Diniz, Roger, Lacerda, Bill, Allan e Louzer, há perfis e filosofias distintas, mas um ponto em comum: a coragem de propor algo novo e a ambição de deixar um legado que vá além dos resultados imediatos. Em um cenário tão competitivo, apostar nesses nomes é apostar no futuro do futebol brasileiro. E, para quem acompanha o esporte de perto, 2025 promete ser um divisor de águas entre o velho e o novo comando à beira do gramado.
E você, o que acha da nossa lista? Deixe seu comentário abaixo e nos diga qual outro técnico promissor você incluiria!

